Para essa geração, os CDs já são “vintage”e as amizades são contadas pelo Facebook e Orkut. Bem vindos à “Geração Z”. Fontes diferentes a definem de acordo com datas variáveis, mas para efeito de escrever este artigo, tal geração será situada entre aqueles que nasceram, mais ou menos, entre 1994 e 2000. As crianças lêem através do Kindle ou do iPad e suas canções de ninar são baixadas por U$ 0,99 no iTunes. Eles são mais espertos do que a nossa geração e demandam que os levemos a sério como futuros consumidores.
Definir a geração Z como bem integrada às  tecnologias é tão obvio como dizer que o marketing visa atingir os  consumidores. Os “Zers” são a tecnologia. Assistiram o primeiro  presidente ser eleito através o esforço em massa das redes sociais.  Entendem que 140 caracteres não são apenas uma contagem de letras e  espaços e, sim, uma arma a ser usada.
Obviamente, há motivos legítimos para preocupações no que diz  respeito ao tempo que a molecada passa on-line em detrimento do que  gasta no “mundo real”. Mas é necessário que se indague se o tempo que se  dedicam à internet é, necessariamente, uma coisa ruim. Graças ao  Facebook, Skype, Orkut etc., esses garotos estão se comunicando, de  fato, com familiares e amigos espalhados por toda parte sem a  necessidade de estarem no mesmo espaço físico. Isso quer dizer que  “socializar” não é, necessariamente, estar fisicamente com os amigos,  sair com eles, fazer compras em suas companhias, mas que se trata de uma  atividade que ocorre como uma experiência on-line solitária, mesmo que  colaborativa e interativa.
Apesar disso, essa geração não esta confinada a um cômodo com seu PC,  pois todos os aparelhos de que precisam para se manterem eternamente  conectados à internet estão à mão, onde quer que estejam. Essa é uma das  diferenças mais marcantes entre as gerações Y e Z. A primeira ainda se  lembra da vida pré-proliferação de tecnologias em massa, enquanto a  segunda é definida, com freqüência, como os “nativos digitais”. Este  fato fez com que a geração Z seja impaciente, indiferente, introvertida,  requeira gratificações instantâneas e tenha uma capacidade de  concentração menor em relação às outras gerações.
Como a maior parte da geração Z tem, atualmente, 13 anos de idade, em  cinco anos essas “crianças” estarão trabalhando, recebendo seus  salários e consumindo. Este grupo, nascido depois de 1994, começa a ter  grande impacto no ambiente dos consumidores. E os publicitários já estão  adotando estratégias diferentes para as diferentes gerações.
Menos interessados em mídias passivas e gastando um tempo enorme em  redes sociais, esta geração deu um novo significado ao termo “audiência  interativa”. Ao tentar alcançar a geração Z, as marcas e os  publicitários devem reconhecer que seu novo consumidor alvo se tornou um  expert em marcas. O maior desafio dos departamentos de marketing será  abraçar suas características como investimentos de longo prazo para a  construção de um relacionamento duradouro. Seu maior risco é subestimar a  maturidade do consumidor Z.
A tarefa torna-se, então, achar a melhor forma de atrair esse  segmento para o mercado. Considere o botão “Like”, presente em muitos  sites de redes sociais. “Gostar” de um produto pode levar amigos a  fazerem o mesmo e a fidelidade à marca será gerada de forma espontânea a  partir dos próprios consumidores. Tais marcas precisam entender a  Geração Z como uma aliada de marketing, e devem estar abertas à sua  participação. Além disso, necessitam trabalhar para proporcionar formas  cada vez mais interessantes e originais para personalizar seus produtos,  compartilhá-los com os indivíduos desta geração e evangelizá-los. E a  sua empresa? Já está antenada com os “Zers”?
Fonte: http://www.idigo.com.br/ 
*OBRIGADO PELA VISITA!
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